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23 de mayo de 2014

HÁ UMA COR PARA HOMEM E UMA COR PARA MULHER?



HÁ UMA COR PARA HOMEM E UMA COR PARA MULHER?

SE VOCÊ pensa que há cores masculinas e cores femininas, não lamento informar-lhe que, além de estar totalmente equivocado, a sua mentalidade é pequena, mesquinha, estreita e... Eu prefiro não continuar.
As cores são somente cores. Elas não nasceram nem com seios, nem com vaginas nem com pênis.
As cores são pigmentos processados pelo nosso cérebro e, cada sociedade, arbitrariamente, impôs etiquetas de comportamento: isso pode usar um homem e isso, uma mulher.
Mas... isso é a coisa mais estúpida.
É a arrogância dos que acreditam ter o poder de decidir pelos demais e é a debilidade daqueles que aceitam isso passivamente por não ter a força necessária para pensar por si mesmos.
Acredito que quem pensa dessa maneira deveria fazer uma cirurgia cerebral ou fechar-se em uma caverna escura e não sair dali nunca mais.
As cores são cores e cada cérebro capta e tem sensações que não dependem do sexo, que está um pouquinho mais abaixo.
Quem ganha com o sexo das cores?
Talvez as empresas que produzem sapatos, calças, camisas e outras organizações de duvidosa credibilidade.
Quem são os que perdem?
Todos.
Principalmente aquelas pessoas que têm vontade de usar algo que lhes agrada aos olhos, que lhes resulta atrativo e não o fazem pelo medo de serem classificados como homens afeminados, homossexuais, viadinhos; ou como mulheres machos, e um grande etcétera de adjetivos que saem cuspidos pelas bocas de cérebros que não sabem pensar.
 Se você quer viver em paz consigo mesmo, seja você mesmo. Se você quer pintar-se com um arco-íris, faça; se quer vestir-se de negro, faça; se quer iluminar-se como um sol, faça; mas, acima de tudo, seja você mesmo. Não se deixe dominar pela educação quadrada que diz que se você é homem deve usar uma cor e se é mulher, outra cor.

As cores estão aí para que as pessoas as usem como queiram, quem queira, aonde queira... E uma vez que nós estejamos mortos, enterrados e esquecidos, as cores continuarão aí...
Não sei se tenho lástima ou indiferença por aqueles que o único que fazem é reproduzir “modelos sociais” que não servem para nada; costumes superficiais que não ajudam em nada na construção do indivíduo como ser humano.
Se nós somos pessoas, devemos preocupar-nos em construir nossa identidade individual e coletiva, pois somos parte de uma sociedade; no entanto, não devemos vender nossa dignidade humana para um punhado de pessoas que decidem qual cor é masculina e qual é feminina.
Não há necessidade de sair às ruas e querer destruir um sistema para demonstrar que nós não gostamos dos modelos sociais; simplesmente há que ter a ousadia para ser si mesmo e saber questionar aquilo que não vale nada.
Quando as pessoas dizem que uma cor é feminina e outra amarela, e você aceita, está aceitando que os outros digam o que pensar, o que fazer e como comportar-se; dessa forma, você não é mais que um escravo que finge ser livre.
Sem querer julgar, olhem essas fotos (não prestem atenção na marca, pois é o que menos importa, já que não é questão de marca e isso pode ser aplicado à outras, assim como a outras vestimentas):
(ver imagem no texto original em español)                     
O tênis amarelo é vendido na loja como masculino e o outro, como feminino. Mas observem: os dois são iguais. Eles têm o mesmo desenho, o que os diferencia é a cor.
Quem falou que uma mulher não pode usar o da esquerda e um homem o da direita?
Com que poder é decidido que um é masculino e o outro feminino?
Com que espírito aceita-se essa imposição de pensamento e de conduta?
Como dissemos, as cores não têm sexo e quem pensa o contrário o único que faz é julgar as pessoas e viver a vida que os outros querem que ele viva.

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